Decisão do Papa em receber Lula, fato de repercussão mundial, aguça a separação entre evangélicos e católicos no Brasil. Aliás, aguça a radicalização de ambos os lados. Até agora não sei se foi uma boa decisão. Os reflexos serão fortes no plano interno, apesar de Bolsonaro continuar crescendo nas pesquisas de avaliação do seu mandato.
É claro que a decisão foi tática dos mentores intelectuais do Vaticano e o objetiva impedir o crescimento dos evangélicos no país.
Só eu penso que o efeito poderá ser o contrário. Os evangélicos vão radicalizar ainda mais em torno de Bolsonaro e os católicos de direita ficarão cada vez mais desconfiados do Papa.
Esperemos, pois, pelo tempo, que é Senhor da Razão.
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